Uma canção debaixo do dilúvio
Ocupam-nos com a sua feroz solidão
e conhecemos o seu cheiro, o consumo difuso,
o visível de ambos os lados
a ironia ou a piedade
à superfície e para além disso
o vento pré-histórico das montanhas geladas
pois nos abraçamos sempre como sobreviventes
debaixo do dilúvio
in Estação
Central, 2012
Henri MATISSE, "La Danse"
Sem comentários:
Enviar um comentário